OLHARES SOBRE IDENTIDADE E FESTAS EM SERGIPE

As identidades são construídas no interior das diferenças, decorrentes de múltiplos movimentos em práticas, ritos, expressões. Dentre as materializações das identidades focamos as festas como manifestações que rompem com o cotidiano simbolizando-o afetivamente, como referência identitária de indivíd...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Mundim Vargas, Maria Augusta, da Costa Neves, Paulo Sergio
Formato: Online
Idioma:spa
Publicado: Universidad Nacional, Costa Rica 2012
Acceso en línea:https://www.revistas.una.ac.cr/index.php/geografica/article/view/2704
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spelling GEOGRAFIA27042020-08-26T00:45:00Z OLHARES SOBRE IDENTIDADE E FESTAS EM SERGIPE Mundim Vargas, Maria Augusta da Costa Neves, Paulo Sergio As identidades são construídas no interior das diferenças, decorrentes de múltiplos movimentos em práticas, ritos, expressões. Dentre as materializações das identidades focamos as festas como manifestações que rompem com o cotidiano simbolizando-o afetivamente, como referência identitária de indivíduos e comunidades. As festas em Sergipe são expressivamente numerosas. Menor estado do Brasil, com apenas 75 municípios, levantou-se, numa rápida estimativa, mais de 3300 festas sendo aproximadamente, 300 de massa e o restante tradicional, principalmente de padroeiros, do ciclo junino e natalino. Com tamanha diferença indagamos sobre a valorização das festas pelas políticas públicas, entendidas como externalidades que podem ser indutoras/reforçadoras de identidades. Foi observado que as manifestações tradicionais enraizadas, embora mais numerosas e irradiadoras de ressignificações recebem poucos incentivos e apoios e, consequentemente, são menos valorizadas e pouco visíveis. As festas de massa, ao contrário, são realizadas com amplo arranjo socioeconômico e apoios de governos, esgarçando, muitas das vezes, as representações de origem. É a dinâmica plural da cultura em permanente diálogo com as externalidades, nem sempre consensual entre as teias de poder que consolidam as identidades dos grupos promotores. Nesse movimento pulsa a identidade sergipana, a sergipanidade Universidad Nacional, Costa Rica 2012-02-03 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf https://www.revistas.una.ac.cr/index.php/geografica/article/view/2704 Geographical Journal of Central America; Vol 2 No 47E (2011): Revista Geográfica de América Central:XIII Encuentro de Geógrafos de América Latina (Versión Electrónica) Revista Geográfica de América Central; Vol. 2 Núm. 47E (2011): Revista Geográfica de América Central:XIII Encuentro de Geógrafos de América Latina (Versión Electrónica) Revista Geográfica da América Central; v. 2 n. 47E (2011): Revista Geográfica de América Central:XIII Encuentro de Geógrafos de América Latina (Versión Electrónica) 2215-2563 1011-484X spa https://www.revistas.una.ac.cr/index.php/geografica/article/view/2704/2585
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