Direitos Humanos e pensamento indígena no Brasil: um breve percurso sobre a violencia da invisibilização dos modos indígenas de ser, fazer e viver.

Aedição, em 29 de maio de 1537, da Bula Veritatis Ipsa pelo Papa Paulo III, declarando serem os índios homens e que, como tal, tinham alma, reforça o entendimento geral de que a bestialidade era a característica dominante ou a imagem que os colonizadores, tanto espanhóis como portugueses, atribuíam...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: de Carvalho Danta, Fernando Antonio
Formato: Online
Idioma:spa
Publicado: Universidad Nacional, Costa Rica, Escuela de Filosofía 2012
Acceso en línea:https://www.revistas.una.ac.cr/index.php/praxis/article/view/5058
Descripción
Sumario:Aedição, em 29 de maio de 1537, da Bula Veritatis Ipsa pelo Papa Paulo III, declarando serem os índios homens e que, como tal, tinham alma, reforça o entendimento geral de que a bestialidade era a característica dominante ou a imagem que os colonizadores, tanto espanhóis como portugueses, atribuíam às pessoas indígenas. A necessidade da declaração papal, defendida pelo Frei Bartolomé de Las Casas, por si, confirma isto.No Brasil, o percurso da história dos povos indígenas é marcado por diferentes formas de violências institucionalizadas que configuram âmbitos de injustiças igualmente institucionalizadas. Começa pela negação à humanidade, transita em longo tempo pela negação da cultura e chega à contemporaneidade consubstanciado no limite ao exercício de direitos e, consequentemente, de cidadania.